SoftExpert detalha 9 etapas para internacionalização de empresas
Publicado em 04/09/2024
Dentre as citadas pelo fundador da companhia global, estão planejamento, estudo de mercado, adequação cultural e adaptação de conteúdo
Pesquisa da Fundação Dom Cabral de 2023 mostra que 51% das empresas brasileiras planejam novas operações no exterior nos próximos dois anos. A internacionalização das companhias nacionais continua a avançar, especialmente entre as multinacionais que possuem forte presença no exterior. Um exemplo é a SoftExpert, empresa que oferece soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital a nível global. Em atividade desde 1995, a SoftExpert iniciou seu processo de internacionalização em 2000 e segue em expansão, sendo Turquia, Portugal e Austrália os últimos países onde a companhia abriu unidades de negócio.
Atualmente são 12 subsidiárias com a intenção de estabelecer unidades de negócios em 20 países até 2030. A companhia, que atende mais de 2 mil clientes e 3 milhões de usuários em mais de 50 países, anunciou sua última movimentação internacional em julho de 2024: a aquisição da EXEQ, empresa especializada em tecnologia da informação e transformação digital de Portugal. O movimento visa estruturar um hub de serviços com expansão focada no EMEA (Sigla em inglês para: Europe, the Middle East and Africa). Presença local e personalizada é parte da estratégia central da companhia para ampliar a nível global o crescimento e a retenção de clientes.
Para ajudar outras empresas que estão pensando em movimentações para o exterior, Ricardo Lepper, fundador e presidente da SoftExpert citou 9 etapas para uma internacionalização efetiva:
• Planejamento global:
“Em uma empresa, nada se faz sem planejamento e com o processo de internacionalização não é diferente, principalmente porque é essencial saber o nível de maturidade da companhia e quais os objetivos da internacionalização: aumentar lucro, dar segurança para enfrentar oscilações da economia, entre outros…”, opina Lepper.
• Estudo de mercado:
Os entraves culturais e um profundo estudo de mercado devem constar no segundo passo. Alguns pontos a serem analisados são: potencial de crescimento no país, dimensão do mercado, situação do setor de atividade local, expectativa dos consumidores, oferta já existente, cultura local, recursos existentes e hábitos de consumo.
Nesse sentido, há outro conhecimento fundamental: legislações jurídicas, administrativas e logísticas relacionadas ao projeto de internacionalização. Por meio dessa análise, é possível conhecer o mercado local, definir os fatores de êxito, identificar os principais concorrentes e as oportunidades.
• Método de internacionalização:
A próxima etapa é selecionar o modo de implantação no país: exportação indireta ou direta, licenças e franquias, criação de joint venture com parceiro local, abertura de sucursais, filiais ou centros de produção. “A escolha do método depende de recursos financeiros, do modelo de negócios da empresa e de questões legais. Uma boa dica é contar com parceiros e fornecedores neste momento, por exemplo, é preciso contratar uma assessoria jurídica especializada em questões de internacionalização”, sinaliza o executivo.
• Definição de um plano de ação:
Estudos, pesquisas e uma assessoria adequada ajudam a definir os mercados adequados para cada produto. Com ferramentas e informações corretas, é possível se preparar e antecipar tendências. Cada país tem regras específicas para exportação e é preciso conhecê-las antes de iniciar a operação. A partir disso, é possível elaborar a estratégia de internacionalização. Alguns dos itens a serem considerados são: objetivos, indicadores de desempenho, recursos físicos e financeiros, colaboradores e prazos.
• Adequação cultural:
Após conhecer o mercado, a empresa deve entender quais processos e produtos precisarão ser adequados. A definição de prazos e preços dos produtos também é essencial para definir quais condições podem ser aplicadas em cada situação. De um país para outro - até mesmo mesmo de uma região para outra - as diferenças culturais, os hábitos de consumo, as necessidades e a oferta podem ser radicalmente diferentes.
• Equipe multidisciplinar:
“Sem pessoas nenhum processo é possível. Por isso, além de contar com fornecedores parceiros, a internacionalização somente é viável com uma equipe multidisciplinar responsável por manter o padrão e a qualidade não somente no país de origem, mas também no novo país. Nesse pilar, investir em engajamento de funcionários e em um processo de adaptação próximo da liderança são pilares fundamentais”, avalia o especialista.
• Habilidade de negociação:
Negociar em diferentes línguas e com entraves culturais pode ser um desafio. Por isso, é preciso abrir a mente para o aprendizado, estar em constante networking com potenciais clientes e participar de eventos e momentos de troca.
• Contratos claros e acordos comerciais:
É fundamental formalizar o contrato com todas as condições acordadas - volume, prazo, descrição do produto, responsabilidades mútuas - para diminuir riscos. Uma das soluções da SoftExpert, por exemplo, é um sistema que digitaliza documentos e contratos com agilidade e facilidade para que todos os envolvidos no processo tenham ciência do status dos projetos.
• Adaptação de conteúdo e comunicação:
Uma estratégia de marketing global é essencial para uma adaptação mais sutil em relação aos hábitos de consumo do novo país. Por isso, estar presente nas principais redes sociais do país com perfil e linguagem específicos, ou seja, com conteúdo adaptado, aumenta a credibilidade da empresa e o interesse de seus consumidores. “Para ter uma comunicação global, é necessário que haja valores e propósitos bem definidos, identidade visual e frequência de publicações”, finaliza Lepper.
SOBRE A SOFTEXPERT
Atuante no mercado de softwares para gestão empresarial, a SoftExpert surgiu em 1995 no sul do Brasil. Atualmente, a marca conta com mais de 500 funcionários, 2 mil clientes, 600 mil usuários espalhados em cerca de 50 países, 300 parceiros ao redor do mundo, incluindo alianças estratégicas com empresas como AWS, Bakertilly, Deloitte, Kodak Alaris e DocuSign, além de unidades de negócios em 9 países. Isso porque a SoftExpert possui soluções para as empresas que vão desde gestão de negócios e qualidade empresarial até gestão ambiental, de projetos e governamental em somente um contrato para seus clientes, atribuindo a eles maior eficiência, agilidade e economia. Sua presença a nível global evidencia que a SoftExpert adapta sua gama de serviços de acordo com as necessidades das empresas, assim como suas localidades. A plataforma oferece um conjunto de módulos multi-idiomas que se integram para automatizar processos e otimizar diferentes áreas de negócios das organizações. Em 2022, a empresa atingiu a nota 4,5 no Glassdoor, buscando agregar boas experiências à jornada de todos conectados com a plataforma. Seguindo os requisitos das normas e regulamentos, como: ISO, FDA, COBIT, COSO, IATF, FSSC, ITL, SOX entre outras.